Isopsefia ( isos, em grego, significa “igual” e psephos significa “pedregulho”) é a palavra grega para a antiga prática de juntar os valores numéricos de uma palavra para formar um único número. Os gregos mais antigos usavam arranjos de pedregulhos (ou seixos) para estudar aritmética e geometria.
Isopsefia se relaciona à Gematria, a mesma prática que usa o alfabeto hebraico e o antigo sistema de números de outros povos (para a versão no alfabeto árabe). A Gematria das línguas com a escrita latina foi bem popular na Idade Média até o Renascimento e certamente seu legado ainda subsiste na numerologia e nos simbolismo da Maçonaria.
O primeiro uso documentado de gematria vem de uma inscrição assíria datada do século VIII a.C., encomendada por Sargão II . Nesta inscrição, Sargão II afirma: “o rei construiu o muro de Khorsabad com 16.283 côvados de comprimento para corresponder ao valor numérico de seu nome.”
A prática de usar letras alfabéticas para representar números desenvolveu-se na cidade grega de Mileto, sendo por isso conhecida como sistema Milesiano. Os primeiros exemplos incluem grafites em vasos que datam do século VI AC.
Aristóteles escreveu que a tradição pitagórica , fundada no século VI AC por Pitágoras de Samos , praticava a isopsefia, o antecessor grego da gematria. O sistema Milesiano era de uso comum no reinado de Alexandre, o grande (336–323 AC) e foi adotado por outras culturas durante o Período Helenístico subsequente e também no Egito.
Nos primeiros textos bíblicos, os números eram escritos por extenso usando palavras numéricas hebraicas . A primeira evidência do uso de letras hebraicas como numerais aparece durante o final do período helenístico, em 78 AEC.
Numerologia Cabalística
Uma das principais fontes de ensinamentos da Kaballah é a Torá. Segundo os cabalistas, a principal chave para desvendar os mistérios divinos estaria na combinação das letras do alfabeto hebraico com determinados números, esse estudo é chamado de Gematria. “Do ponto de vista da religião judaica, tudo o que existe, existiu ou vai existir está na Torá”
A Numerologia Pitagórica
Pitágoras, filósofo Grego, pensador pré-socrático, nasceu na ilha grega de Samos por volta de 570 AC e consta que fez viagens para o Egito, Líbano e Grécia onde estuda com importantes sacerdotes e magos, aprende que “A ciência dos números e a arte do poder da vontade, são duas chaves da magia que podem abrir as Portas do Universo”. Estudioso de Música, acreditava que ouvir e praticar música, poderia contribuir para diagnosticar e curar doenças físicas e psíquicas. Considerava a música como elo de ligação entre o homem e o Cosmo e o conhecimento da música revelaria a chave para todo o conhecimento do Cosmo. Relaciona a vibração dos sons com a vibração dos números, descobre a expressão numérica dos vários tipos de sons, ou seja, a relação entre número e energia, deixou grandes contribuições para a Matemática, Astronomia, Filosofia, Geometria e Música.
A Numerologia parte do princípio de que o homem, bem como a sua vida, são regulados pelas leis matemáticas das vibrações e que estas, por sua vez, estão associadas a uma escala correspondente a sons. Tudo enfim está conectado ou interrelacionado, são representados por figuras geométricas que compõe o mundo natural. A palavra número tem origem do grego nemo ( dividir) e no latim numerus.
É atribuída a ele a Tabela de Pitágoras, que relaciona os números com as letras do alfabeto latino.
O nome e a data do nascimento compõe um espectro de energias, um código energético, que, ao ser devidamente traduzido e interpretado, possibilita o conhecimento das características essenciais que definem a identidade, as potencialidades, bem como as áreas de dificuldades e as tendências presentes nos períodos de vida de uma pessoa ou organização.
O nome que consta na Certidão de Nascimento revela a Identidade, as características e as habilidades:
Identidade – Aparência – Missão de vida – Número Chave – Número de Equilíbrio
A data do nascimento revela a Lição de vida, Períodos da vida e Eventos relevantes
Carmo Tavares