Esclarecimento – Runa em branco

furtok
Mencionada pela primeira vez por Ralph Blum, escritor americano,  no “Livro de Runas”, em 1982:

“As pedras rúnicas com que trabalhava tinham vindo para mim da Inglaterra: pequeninos retângulos acastanhados, pouco maiores do que uma
unha de polegar, com os glifos riscados nas superfícies…
Juntamente com este conjunto de Runas vieram duas folhas xerox, fornecendo o significado aproximado dos glifos em inglês, mais uma breve
interpretação de cada Runa, quando “em pé” ou “invertida”. As vinte e quatro Runas originais fora acrescentada uma Runa em Branco, sem inscrições, representada simplesmente como o Caminho do Carma: aquilo que é aquilo que é predestinado e não pode ser evitado. Assuntos ocultados pelos deuses. “

Assim sendo, ela não é citada em nenhuma saga norueguesa, nem dinamarquesa, nem sueca, em  nenhum texto proto nórdico, proto germânico, nem tampouco anglo-saxão. Não há nenhuma referência nas Eddas  nem no Hávamal, nem na Yglinga Saga ou na Voluspá.

Não aparece em nenhum achado arqueológico, seja pedra, pente, joia ou arma.

Não consta de nenhum sistema rúnico, nem do Elder Futhark, nem do Younguer Futhark, nem do Fothork. Dentro do estudo da Runologia, a runa em branco não existe!

Posto os caracteres rúnicos serem caracteres, não faz nenhum sentido haver um em branco.

Sobre seu hipotético significado: Karma, o que está nas mãos do destino, de Odin.

Na religião escandinava não há o conceito de Karma, que  significa ação, em sânscrito (antiga língua sagrada da Índia) é um termo vindo da religião budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pelo espiritismo.

Para significar Odin, o poder incitador, Deus nórdico,  há outra Runa, Ansuz .