Bem vindo à A Gruta do Sol – um espaço destinado ao estudo e trabalho com energias.. Energias das pedras, dos cristais, das ervas, das flores, das formas, das águas, mas, principalmente, das energias que vibramos, que nascem dos nossos sentimentos, pensamentos e emoções, e como lidar com elas no dia a dia, a fim de que nos favoreçam na busca da felicidade.
Técnica de imposição de mãos, iniciada por Mikao Usui, nascido no Japão em 1865.
Determinado a encontrar respostas e conhecimentos, Mikao Usui viajou pelo Japão visitando os templos budistas e formulando perguntas. Conseguiu autorização para ver antigas escrituras e documentos e para ler os livros sagrados, aprendeu chinês e sânscrito.
Mas parece que depois de ter acabado os seus estudos dos Sutra tibetanos, Usui pensava estar na posse da verdade sobre curas com as mãos. Restava-lhe agora pô-la em prática.
Seu objetivo era encontrar uma forma de curar fisicamente, além de espiritualmente, ou seja, uma forma de reproduzir os feitos relatados ao longo da história por pessoas iluminadas, como Buda.
Pensando ter descoberto uma chave do saber acerca das curas, Usui fez uma visita ao seu amigo, o sacerdote Zen, para que ele o aconselhasse quanto às aplicações deste saber. Juntos meditaram sobre este assunto, e os dois chegaram à conclusão de que Usui deveria ir para a montanha sagrada (o monte Kuriyama), situado a cerca de 27 quilômetros de Quioto, onde ele praticaria o jejum e meditação. Uma iniciativa comparável à dos índios da América quando estes vão em busca de uma visão.
Pouco depois, Usui começou a sua peregrinação para o topo da montanha sagrada. Quando chegou a um certo lugar, virado para oriente, amontoou vinte e uma pedras que lhe ajudariam a medir o tempo. Chegou assim ao vigésimo dia do seu jejum, na véspera do último dia; em uma lua nova, a sua mão procurou, tateando na escuridão, a última pedra. Nada de diferente tinha acontecido até então, e ele continuava a rezar com fervor.
De repente, viu no céu uma luz oscilando, que cresceu na sua direção. Usui, com de medo, teve vontade de fugir, mas, recompondo-se, acabou se convencendo que talvez fosse aquele o sinal que ele esperava há tanto tempo e que não podia abandonar tudo tão perto do fim, recebeu então a força da luz em plena testa e julgou ter passado para o outro mundo, quando viu milhares de bolas coloridas dançarem diante dos seus olhos, que foram ficando translúcidas e ele percebeu que cada uma delas tinha um símbolo em Sânscrito de cor dourada e em três dimensões. Foram aparecendo um de cada vez, o que lhe permitiu registrá-los na memória. Usui foi invadido por um sentimento de gratidão.
Impaciente por partilhar a sua experiência com seu velho amigo, Mikao Usui começou a correr pela montanha e parecia que o seu corpo estava mais forte, como que rejuvenescido, fato surpreendente depois de um longo período de jejum.
Seria o primeiro “milagre” do dia. Na sua precipitação, tropeçou em uma pedra e feriu o dedo do pé. Ao querer massageá-lo para acalmar a dor, notou que a hemorragia estancou rapidamente e que a ferida fechou – Segundo “milagre”.