Não há como sabermos ao certo como os celtas viviam sua religiosidade, em primeiro lugar porque estavam espalhados em inúmeras tribos pela Europa Ocidental e cada uma delas tinham seus próprios rituais, divindades e crenças. Nomeadamente, País de Gales, Reino Unido, Cornuália, Escócia, Irlanda, Gália, Portugal e Galizia. As invasões romanas e a chegada do cristianismo, fez com que pouco a pouco a fé antiga fosse substituída pela nova crença.
O que sabemos é que os Druidas tinham a função de sacerdotes, conselheiros e filósofos. Eram responsáveis pelos ritos e cerimônias religiosas, além de presidirem os julgamentos de sua tribo.
Segundo a etimologia, “druida” é aquele que tem a sabedoria do carvalho”
Segundo Dra. Miranda Green “O escritor romano Plínio refere-se ao carvalho sagrado dos Druidas. A santidade das árvores pode ter sido baseada no seu auge, com suas grandes ramificações que parecem tocar o céu, a sua longevidade e a penetração de suas raízes profundas no subsolo. Onde se criaram um elo entre o céu, a terra e o submundo. Além disso, a árvore refletia o ciclo das estações, com a “morte” da folha da árvore que caduca no inverno e o seu renascimento “milagroso”, com a germinação da folha e o seu novo crescimento na primavera.” Uma forma poética de se referir à religião.
O renascimento do druidismo é contemporâneo, um caminho que liga coração e terra, ancestrais, espíritos da natureza, deuses antigos e respeito à natureza. A cura de si mesmo, da comunidade e da terra.