A Astrologia sempre esteve envolta em mistérios, o movimento dos corpos celestes despertavam a curiosidade dos povos do passado, caldeus, babilônicos, egípcios e povos antigos da Europa, viram que os acontecimentos do céu seguiam um padrão, as estrelas acompanhavam uma ordem fixa através do firmamento e os planetas vagavam excentricamente, mas num mesmo plano, contra o fundo estelar.
As mais antigas tábuas de movimentos planetários, foram traçadas em meados do século VII a.C.
Ao elaborar seu sistema cosmológico, os caldeus fizeram uso de doze constelações principais através das quais o Sol e a Lua passavam regularmente, e que foram as precursoras do Zodíaco.
A Astrologia tornou-se um saber, um modo de encarar a realidade, uma linguagem simbólica que insere Homem e Universo; sendo um conjunto de símbolos, aproxima o consciente do inconsciente e estabelece semelhanças do que está em cima com o que está embaixo, nos indicando caminhos globais rumo ao encontro do nosso próprio ser.
Talvez a Astrologia tenha nascido quando o homem olha para o céu e o relaciona com os eventos aqui na terra.
Há achados arqueológicos que provam que já na pré história, o céu era visto como marcador do tempo.
De forma histórica, nasce na Mesopotânia, com os povos babilônicos, persas, suméros, assírios, também no Egito e na China, isso, há 5 mil AEC.
Mais tarde, na Grécia antiga, Platão, Sócrates e Aristóteles bebem nas fontes dos babilônicos.
Para os antigos. o Sol e a Lua, chamados de luminares, luzes mais fortes no céu e que se movimentam com maior rapidez, são de grande relevância, portanto, tudo o que acontece com eles têm muito importância, é por essa razão que os eclipses, tanto solares quanto lunares, são vistos como eventos que podem trazer dificuldades, pois é quando a luz se apaga e as sombras tomam seu lugar.
No passado, o Sol é chamado de planeta, etimologicamente, deriva do grego “planétes”, pelo latim planeta, ae, com o sentido de “que anda sem destino.
Os sacerdotes caldeus observavam 5 estrelas que se moviam, enquanto que outras permaneciam paradas. Essas estrelas que se moviam são, na verdade os planetas, chamados também de estrelas errantes.
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Só no século XVIII, com a descoberta do telescópio, Urano, em 13 de Março de 1781, Netuno, em 23 de Setembro de 1842 e Plutão, já no século XX, em 18 de Fevereiro de 1930, passam a serem considerados planetas, segundo a Astrologia contemporânea.